Vai para Brotas/SP? Confira nossas dicas!

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No dia 08 de novembro, a Jaque e eu fomos para Brotas, São Paulo.


Primeiro dia, Areia que canta, Airbnb na chácara e passeio de noite na Alameda Catharina

Nosso primeiro passeio foi à nascente Areia que canta. Lá a água brota do chão em meio a uma areia muito branca, feita de grãos de quartzo, que produzem som de cuíca quando friccionados. Daí vem o nome Areia que canta.

O pessoal do hotel te leva de caminhão (ou você pode segui-lo de carro), e te deixa em um local a 300 metros da nascente. Confira as fotos abaixo!

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Em seguida, fomos para a segunda etapa do passeio, ao rio Jacaré Pepira, onde são feitas as principais atividades de Brotas, rafting e bóia-cross. O guia nos levou em uma trilha de aproximadamente 700 metros. Passamos por uma ponte suspensa, e por fim chegamos no destino. No final do passeio, existe uma pequena queda d’água, onde as pessoas mergulham na espuma dela e sentam em algumas pedras que eles chamam de “hidromassagem natural”, onde é possível se encaixar em uma pedra oca e ver o rio passando por cima da sua cabeça.

Gastamos R$55,00 por pessoa para fazer este passeio, que durou em torno de 3 horas.

Dica: caso você ou sua família costumem ficar de saco cheio rapidamente nos lugares, vá de carro seguindo o caminhão. Assim, vocês não precisam esperar toda a turma concluir o passeio para voltar.

Nos despedimos então do hotel fazenda com a foto abaixo, com ovelhas de fundo.

Após isso, fomos para o Aibnb que havíamos reservado. Dessa vez, deu muito certo (quem leu sobre nossa viagem para Maceió, sabe que fomos furtados).

O local era muito limpo e bem cuidado, além de possuir vários pés de frutas, como de acerola e de cajú, o que nos fez nos sentir ainda mais acolhidos. Confira abaixo algumas fotos:

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Dica: Nós achamos as pousadas e hotéis em Brotas um pouco caros, talvez o melhor custo benefício seja ficar em um Airbnb.

De noite, fomos à uma galeria com um casal de amigos nossos que mora lá. Comemos o famoso Frangolone, um sanduíche típico de Brotas. Para acompanhar, pedimos uma porção de Burrata com molho pesto, que acompanha torradinhas e tomates cereja. Comida nota 10.




Segundo dia – rafting e cachoeira Santa Eulália

Logo que acordamos, fomos tomar um café da manhã super reforçado pois o passeio de rafting também leva em torno de 3 horas.

Como chegamos com antecedência, aproveitamos o tempo e fomos conhecer o Parque dos Saltos, que fica bem no centro da cidade, a poucos metros da Ecoação, agência na qual compramos o rafting por R$115,00, um valor com desconto caso você reserve com antecedência e pague online. O valor completo é R$160,00. O da Jaque saiu por R$80,00 porque eles têm algumas promoções de 50% de desconto sobre o valor cheio para aniversariantes do mês, servidores da Secretaria da Educação de São Paulo e para feriados municipais da sua cidade.

Outra coisa legal dessa agência é que eles deram uma cortesia para fazer a trilha da cachoeira da Santa Eulália que fica no Ecoparque Viva Brotas. Essa trilha custa R$29,00.

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Enfim, fomos ao tão esperado rafting.

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Em seguida, fomos dar uma olhada no pacote de fotos que eles oferecem. Sempre vai uma equipe na frente batendo fotos, e então ao retornar para a agência, eles oferecem duas opções de compra das fotos. Você pode comprar as fotos por transferência em nuvem, onde são enviadas as primeiras 100 fotos que a equipe bateu do seu barco, por R$55,00. Ou um pen drive com todas as fotos, no valor de R$70,00.

Dica: Nós não conhecíamos as outras pessoas que participaram do rafting conosco em nosso bote, mas ainda assim, combinamos de apenas um fazer a compra das fotos, e então, nós iríamos distribuir o valor e enviar uns para os outros. Deu super certo e ao invés de gastarmos R$70,00, gastamos apenas R$20,00.

O rafting começou às 10 da manhã e por volta das 13h30 estávamos de volta para almoçar. Como estávamos todo molhados e em seguida iríamos à uma cachoeira, decidimos não comer nada pesado no almoço, nem tomar banho ou trocar de roupa, fomos diretão. Paramos apenas no Empório Tavolaro, em frente ao Parque Viva Brotas, onde comemos um salgado e um delicioso sorvete de queijo com calda de goiabada, que descobrimos depois que era um pouco carinho, R$17,00 duas bolas na cestinha, rsrs. Mas valeu a pena, por ser algo muito diferente.

Terminamos o segundo dia indo na cachoeira Santa Eulália. Foi uma trilha de aproximadamente 30 minutos para chegar na cachoeira, apesar de a distância ser de apenas 1,3 km. Por ser curta, ela é considerada uma trilha de dificuldade moderada, mas o final dela é bem íngreme e como tinha chovido, estava bem barrenta e escorregadia.

No caminho, pudemos ver e ouvir vários tipos de pássaros e a cachoeira é bem bonita, achamos que valeu muito a pena a visita.

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Por fim, fazendo um balanço geral, um conselho que damos é: prepare o bolso!!! Metade do gasto dessa viagem de 2 dias foi com passeios, incluindo tudo, comida, combustível, pedágio, acomodação… Os passeios são muito legais, achamos o rafting sensacional, é uma atividade inesquecível. Mas é bom se planejar antes dessa viagem e procurar por agências que ofereçam algo de cortesia, ou pacotes com desconto em mais atividades.

Todas as cachoeiras ficam em propriedades privadas e você paga entre R$50,00 e R$70,00 apenas para entrar nesses locais, caso queira fazer qualquer atividade como arvorismo, tirolesa, etc terá que pagar à parte. Essa cachoeira da Santa Eulália que fomos é a mais barata de Brotas e ganhando como cortesia do rafting foi possível preencher o dia todo apenas pelo valor da primeira atividade. Não compensaria, por exemplo, pagar um day use de R$70,00 para uma outra cachoeira, pois chegamos no Ecoparque Viva Brotas por volta das 15h depois de fazer o rafting e parar para comer. É melhor você se programar para aproveitar o dia todo caso pague um day use.

Apesar de Brotas ser considerado um lugar caro, nós recomendamos demais, pois além de nos sentirmos em contato direto com a natureza, pudemos nos desligar completamente de nossas vidas profissionais e problemas do dia a dia.

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Categorizado como Viagens

Por Fernando Montalvão

Luis Fernando é sócio fundador da JFM English. Estuda inglês desde os 8 anos e leciona desde 2012. Ama viajar, assistir filmes e séries, ouvir rock'n roll, jogar Resident Evil e outros jogos que nos façam pensar, e também passar tempo com a família e amigos.

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